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Mostrando postagens de julho, 2015

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Ponho Billy Joel para tocar no rádio. Um arrepio percorre todo o meu corpo. Tenho consciência da minha pequenez em frente ao Universo, ao planeta e, até mesmo, a minha vizinhança em si. Sabe a única coisa que me fazia sentir maior? Maior não, mas ao menos importante... era você, o teu toque, tua voz como doce melodia assobiada levemente aos meus tímpanos e interpretada como adrenalina pelo meu cérebro. Aquela doçura misturada com selvageria; quase um clímax mental, só de te ouvir falar. Mas eu perdi isso, assim como perdi várias outras coisas. Perdi a mim mesma, inclusive. Não sei mais ser aquela quem eu era antes - e nem sei se quero! O que eu quero, mesmo, é me afogar numa imensidão escura, claustrofóbica e calma. Estranho ver palavras tão opostas juntas, não? Nem tanto. O escape não é igual para todos. As vezes a angústia pode ser minha única saída do tédio colossal atual. Recorrentemente tenho me sentido como os poetas da segunda fase do Romantismo brasileiro: sem vivacidade, ap