Eu, paixão.


Danço a dança pura que é estar em teus braços. Nada é mais calmante para mim que a tua euforia.
Teu toque sobre minha pele me queima, mas instantaneamente me alivia.
Nada me faz tão bem quanto teus beijos que, lentamente, vão trazendo á tona o instintivo desejo guardado em meu âmago.
Carícias plenas e obscenas, como disse meu bom e velho Chico. Sim, eu adoraria ser a bailarina que repousa em teus braços. Adoraria balançar-me em teu corpo na melodia que apenas a Natureza, exclusivamente, sabe reproduzir.
Desde as conversas simples e os planos de futuro até o frenesi orgásmico de um fim de tarde sob as cobertas, aquelas cobertas quentes e aconchegantes (quase o mesmo tanto que o teu abraço).
Viajar em tua voz, que chega aos meus ouvidos como doce melodia e se codifica em meus neurônios como puro êxtase.
É inacreditável o efeito anestesiante que uma simples pessoa pode causar sobre mim. Isso que ainda nem nos tocamos, não nos beijamos. Provavelmente vou perder a cabeça, mas será de um modo bom. Um modo consciente - e eu até arriscaria dizer que prazeroso.
Enquanto isso não acontece, continuo na fantasia,


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